A recusa ou indiferença da Universidade Eduardo Mondlane – UEM em relação ao pedido de uso do anfiteatro para a discussão do tema intitulado “O RAP de intervenção social em Maputo” é uma preocupação séria para a comunidade académica e artística de Moçambique.
A recusa ou indiferença da UEM em relação a este pedido de uso do anfiteatro é preocupante porque sugere uma falta de reconhecimento da importância do Rap como uma forma de expressão artística e de intervenção social. Além disso, a recusa ou indiferença pode ser interpretada como uma tentativa de silenciar vozes críticas e de limitar a liberdade de expressão.

A universidade é um espaço privilegiado para o debate de ideias e para a expressão de diferentes pontos de vista. O anfiteatro, em particular, é um espaço público que deve ser disponibilizado para a comunidade académica e artística para a realização de eventos que promovam a reflexão crítica e o diálogo. A recusa ou indiferença da UEM em relação ao pedido de uso do anfiteatro para a discussão do tema “O RAP de intervenção social em Maputo” é, portanto, uma perda para toda a comunidade e uma violação da liberdade de expressão.
Neste contexto, é importante que a UEM reveja a sua posição em relação a este pedido e que reconheça a importância do Rap como uma forma de expressão artística e de intervenção social. Além disso, é fundamental que a universidade reafirme o seu compromisso com a liberdade de expressão e com o papel fundamental da academia na promoção do debate crítico e da reflexão sobre questões sociais relevantes.