Grupos étnicos – região centro de Moçambique

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Nos séculos I a IV, a região começou a ser invadida pelos Bantu que eram agricultores e já conheciam a metalurgia do ferro. A base da economia dos Bantu era a agricultura, principalmente de cereais locais, como a mapira (sorgo) e a mexoeira; a olaria, tecelagem e metalurgia encontravam-se também desenvolvidas, mas naquela época a manufactura destinava-se a suprir as necessidades familiares e o comércio era efectuado por troca directa. Por essa razão, a estrutura social era bastante simples baseada na família alargada à qual era reconhecido um chefe.

Os Mwenemutapas são um povo de mineiros e trabalhadores de metais dum lado e de agricultores do outro, é natural que estas divisões de trabalho tenham criado diferenças sociais.

Enquanto que os artesãos e mineiros, faziam parte da estrutura social na vida do Império, os agricultores mantinham na sua vida social as tradições tribais.

Mwenemutapas, quer dizer o Senhor das Minas e este nome ficou como título do próprio rei. Mowenemutapa não era o nome de um certo rei mas sim um título de todos os reis que ocuparam o trono.

Para além desta ser uma região fértil e não estar afectada pela mosca tsé-tsé, permitindo a criação de gado, o que contribuiu para a estabilidade e crescimento das populações, as minas de ouro estavam principalmente localizadas no interior. Por essa razão, o domínio das rotas comerciais que constituíam o Zambeze, por um lado, e de Manica e Sofala do outro lado na parte de Moçambique. É desta última região – centro que vamos descobrir a cultura sena

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