COVID-19 atinge pessoas mais vulneráveis, incluindo refugiados, migrantes e deslocados. Segundo a ONU, esses grupos grupos sofrem mais com os efeitos da pandemia. No ano passado, Moçambique passou por dois ciclones severos, nomeadamente Idai e Kenneth. Como consequência, mais de 100 mil pessoas vivem em locais de reassentamento e outras centenas de milhares ainda estão a recuperar-se. Ao mesmo tempo, a seca afecta partes do sul do país e a insegurança no Norte desloca mais de 250 mil pessoas. Os impactos socioeconómicos da COVID-19 tornam essas situações ainda mais complexas.
O Governo e parceiros, incluindo a ONU, estão a trabalhar na assistência dos grupos vulneráveis para salvar vidas. As instituições fornecem meios de prevenção e assistência alimentar em campos de reassentamento, trânsito, refugiados e deslocados. Segundo a ONU, a resposta das instituições nacionais para conter e prevenir o surto da COVID-19 foi rápida, focada e eficaz na redução da propagação da doença. Três meses após a identificação do primeiro caso, existem hoje mais de 3 mil casos positivos de COVID-19, no país, o que demonstra a necessidade de continuar com as medidas de prevenção.