COVID-19: Dez países respondem por quase 90 por cento dos casos confirmados em África

O continente africano completa seis meses após a confirmação do primeiro caso da COVID-19. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período marca avanços com uma pontuação de 78 por cento no contexto de cuidado de pacientes, contra os 62 por cento apontados no início da pandemia.

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O continente africano completa seis meses após a confirmação do primeiro caso da COVID-19. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período marca avanços com uma pontuação de 78 por cento no contexto de cuidado de pacientes, contra os 62 por cento apontados no início da pandemia.

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A análise preliminar da agência indica que a evolução da pandemia em África foi diferente em relação a outras regiões do mundo que tiveram o pico entre duas a três semanas depois da ocorrência do primeiro caso. Dos mais de 1 milhão de casos confirmados nos países africanos membros da OMS, 89 por cento ocorreu em apenas 10 países. A África do Sul lidera a lista com mais de metade do total de casos. A seguir estão Nigéria, Gana, Argélia, Quênia, Etiópia, Camarões, Costa do Marfim, Madagascar e Senegal. Cabo Verde é o país africano de língua portuguesa com o maior número de casos, cerca de 2900. Para a directora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, o desafio da agência é limitar a pandemia reforçando a resposta ao nível da comunidade. A base da avaliação foram relatórios de 16 países da África Subsaariana que apontam evolução na capacidade de resposta à COVID-19.

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Apesar do progresso, Moeti apela aos governos à intensificar as medidas de prontidão e resposta. A directora regional da OMS alerta que o afrouxamento das restrições ao movimento coloca riscos de expansão do vírus para áreas de difícil acesso.

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