A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu aos Estados-membros para combaterem a desinformação sobre a COVID-19 através da distribuição de informações precisas, com base na ciência, para todas as comunidades e, em particular, os grupos de alto risco. Segundo o Secretário-geral da ONU, António Guterres, a COVID-19 é a primeira pandemia na história em que a tecnologia e as redes sociais estão sendo usadas em grande escala para manter as pessoas seguras, informadas, produtivas e conectadas.
Entretanto, essa tecnologia permite a fácil disseminação da ‘infodemia’ que prejudica a resposta global e compromete as medidas de controle. A ONU avança que sem confiança e informações correctas, os testes de diagnóstico não serão usados, as campanhas de imunização não
cumprirão suas metas e o vírus continuará prosperando. A agência e parceiros pedem que os líderes cooperem e ouçam as suas comunidades. Também apelam a outras partes interessadas, como jornalistas, usuários de redes sociais e pesquisadores, para desenvolverem estratégias eficazes contra a desinformação. O apelo foi feito, ontem, num evento organizado pela Organização Mundial da Saúde com o tema “Gestão da infodemia:
promovendo comportamentos saudáveis no tempo da COVID-19 e mitigando os danos da desinformação.