Jovem de Barcelona utilizou documentos falsificados e estatura fisíca para se passar de médico no Hospital de Sant Joan de Déu de Martorell e no Centro Residencial Altanova na Espanha, durante a pandemia da Covid-19.
Segundo o director-gerente do Hospital, Manuel Álvarez del Castillo, a farsa do falso médico durou apenas 20 horas, das quais 12 delas esteve acompanhado.
O que levantou suspeitas foi a falta de sensibilidade do Jesús Giménez, quando de forma indelicada desligou a chamada na cara da família a qual informava a morte do ente causado pela Covid-19. Com isso o hospital decidiu rever a documentação do suposto médico Jesús Giménez, descobrindo assim que era tudo uma farsa, que na verdade o médico de 31 anos não passava de um rapaz de apenas 21 anos. E, segundo o jornal espanhol El País, Jesús ” não tem nenhuma formação em nada, ele tem um vocabulário muito rico em assuntos médicos, que aprendeu ao longo do tempo e através da internet”.
Castillo, lamenta terem sido “vítimas de um golpista profissional”. Manuel esclareceu que o hospital contratou o jovem no principio de abril, em plena pandemia, devido às várias baixas profissionais. Onde foram entrevistadas 240 pessoas de sites de emprego e Jesús era num deles. “Ele apresentou as suas credenciais, um currículo correto e uma série de documentos para serem autenticados. Anexou cartas de um grande hospital em Madrid e de Vall d’Hebron “, conta o diretor.
Durante as 7 horas que trabalhou sozinho, deu alta a dois casos leves de urgência e assinou o atestado de óbito de um paciente. Está em prisão preventiva desde abril, indiciado por intrusão, falsificação de documentos e fraude.
O jovem foi detido em sua residência em Terrassa (Barcelona), onde residia com a mãe e os irmãos. “Não ofereceu resistência. Estava muito seguro de si. Disse o que tinha feito”, afirmaram as autoridades.