A Sindrome Ulcerativa Epizoótica, doença dos peixes foi constatada no mês de Julho findo, no vizinho Malawi. Esta doença dos peixes é causada por uma bactéria chamada ‘aphonomyces invadans’ e pode condicionar 100% da mortalidade na produção aquaculture.
Mesmo não comprometendo a saúde do homem, as autoridades moçambicanas apelam ao não consumo de peixes encontrados em rios, devido a eclosão de uma doença letal neste marisco.
A doença pode atacar entre 50 a 100 mil espécies diversas de peixe. O director de pesquisa e aquacultura no Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, Rafael, de Moçambique, ontem durante uma conferência de imprensa acerca da EUS, colocou activa a “vigilância epidemiológica passive”, o que significa que os extensionistas devem vigiar e reportar algum vestígio da doença nos rios nacionais. “Havendo algum sinal vamos colher a amostra e pesquisar”.
Referiu-se também Rafael que medidas de isolamento serão adoptadas em regiões nacionais que se detectar a EUS. “Caso a doença chegue a Moçambique, a zona afectada vai ser isolada, havendo a proibição da pesca, transporte e venda do peixe da região, além da proibição do uso do mesmo material para pescar noutras regiões”.
Desde a primeira descoberta dessa doença dos peixes em Japão a quase 50 décadas, a mesma vem se alastrando em quase todo mundo.