Dívidas Ocultas: Justiça prepara condições para julgamento dos réus

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AS autoridades judiciais procuram identificar um espaço amplo que possa acolher, ainda este ano, o julgamento dos 20 co-réus do caso das dívidas não declaradas.

Uma vez pronunciados deautoria moral e material de 93 crimes e com a confirmação do Tribunal Supremo (TS), o único entrave neste momento para o início do julgamento prende-se com a falta de uma sala de audiência espaçosa, capaz de acolher este número de réus, os advogados, testemunhas e declarantes.

Os co-réus respondem por crimes que vão desde associação para delinquir; peculato; chantagem; falsificação de outros documentos; uso de documento falso; posse de armas proibidas; branqueamento de capitais, tráfico de influências; abuso de cargo ou função eviolação de regras de gestão.

Bruno Tandane Langa aparece neste processo com o maior número de crimes (17), seguido de Ndambi Guebuza, autor moral e material (13); Teófilo Nhangumele (12); António Carlos do Rosário (oito); Gregório Leão (seis); Ângela Buque Leão e Maria Inês Moiane, ambas com cinco; Manuel Renato Matussee Cipriano Mutota (quatro) e Fabião Salvador Mabunda (três).

Com dois crimes cada estão os co-réus Sidónio Sitoe, Khessaujee Pulchand, Simione Mahumane, Naimo Quimbine, Sérgio Namburete e Elias Moiane, quando com um estão os co-réus Crimildo Manjate, Mbanda Henning, Márcia Caifaz Namburete e Zulficar Ahmad.

O despacho de pronúncia agrava a responsabilidade criminal dos arguidos Bruno Tandane Langa, Teófilo Nhangumele, Armando Ndambi Guebuza, Cipriano Mutota, Gregório Leão, António Carlos do Rosário, Ângela Buque Leão, Fabião Mabunda, Sidónio Sitoe, Crimildo  Manjate, Mbanda Henning, Khessaujee Pulchand, Maria Inês Moiane, Elias Moiane, Sérgio Namburete, Naimo Quimbine, Simione Mahumane e Zulficar Ahmad.

 

Fonte: Jornal Notícias

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