COVID-19: SADC estima que 8,4 milhões de crianças poderão sofrer de desnutrição

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A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estima que 8,4 milhões de crianças poderão sofrer de desnutrição aguda na região, durante este ano, como consequência das medidas decretadas para conter a pandemia da COVID-19 que provocaram uma redução no acesso aos alimentos.

12 14 2016NigeriaHealth

No relatório sobre o estado da segurança alimentar e nutricional e a vulnerabilidade de África, a SADC aponta que devido à pandemia existe o risco dos agregados familiares serem forçados a adoptar práticas alimentares negativas, como a redução da frequência das refeições ou a quantidade e qualidade de alimentos. Ainda que os efeitos da pandemia não sejam totalmente conhecidos, a SADC estima que, devido às medidas de contenção, a subnutrição aguda em toda a região possa aumentar em 25 por cento ou mais durante o resto de 2020 até 2021. De acordo com a SADC, 72 por cento das crianças afectadas encontrar-se-ão em seis países da região, nomeadamente Angola, Moçambique, República Democrática do Congo (RD Congo), Madagáscar, Tanzânia e Zâmbia. Angola, Moçambique, Madagáscar e Zimbabué estão também sinalizados pela SADC devido à fraca produção de alimentos, o que indica um início precoce do período de escassez, que irá agravar ainda mais os efeitos da pandemia. No mesmo documento, a SADC refere que quase 5 por cento das crianças até os cinco anos em Angola e 4,4 por cento em Moçambique enfrentam desnutrição aguda global.

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