A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 42 por cento das crianças menores de 5 anos e 40 por cento das mulheres grávidas, em todo o mundo, são anémicas. Segundo a organização, a vulnerabilidade das mulheres grávidas e crianças aumentam o risco da mortalidade materno-infantil.
A anemia é um problema de saúde pública global, sendo um indicador da má nutrição que pode resultar no desenvolvimento de outras complicações nutricionais, como atrofia e perda de peso, baixo peso ao nascer, sobrepeso e obesidade na infância devido à falta de energia para exercícios. Para a OMS, o desempenho escolar das crianças e a redução da produtividade no trabalho dos adultos devido à anemia podem ter impactos sociais e económicos adicionais para o indivíduo e a família. A OMS desenvolve vários programas para ajudar a reduzir a prevalência da anemia por meio de tratamento e prevenção. Essas intervenções têm como objectivo aumentar a diversidade alimentar, melhorar as práticas de alimentação infantil e a disponibilidade e ingestão de micronutrientes por meio da fortificação ou suplementação com ferro, ácido fólico e outras vitaminas e minerais.
SABIA QUE…
São raras as vezes que a mãe não pode produzir leite materno suficiente para a sua criança? Quanto mais a mãe amamenta, mais leite ela produz. Para ter leite suficiente, a mãe deve amamentar sempre que o bebé quiser, e assegurar que o bebé pega bem a mama, isto é, que abocanha à volta da parte escura da mama e não apenas o mamilo. Também é importante que o bebé chupe até esvaziar a mama antes de passar para a outra, ou até que ele largue a mama sozinho por estar satisfeito. Isso porque o primeiro leite que sai do peito é mais aguado e serve para matar a sede do bebé, e o leite do final da mamada tem mais gordura e satisfaz a sua fome.