O Ministério do Trabalho e Segurança Social está a observar rigorosamente as medidas de prevenção da COVID-19 em relação ao regresso dos trabalhadores moçambicanos às minas na África do Sul. O regresso dos mineiros a “Terra do Rand” iniciou nas primeiras semanas deste mês, após um entendimento entre o governo sul-africano e o conselho de minas. Até Setembro próximo, deverão regressar às minas de ouro e platina da África do Sul cerca de 3 mil e trezentos mineiros afectos a sectores vitais como o da linha de produção. Segundo a directora nacional do trabalho migratório, Alice Saide, os mineiros são rastreados desde o ponto de partida até a chegada ao local da quarentena.
Na semana passada, cerca de 500 mineiros moçambicanos foram testados para a COVID-19, pela Organização Internacional para as Migrações, no centro clínico da fronteira de Ressano Garcia. O centro clínico foi lançado com financiamento do Centro para o Controlo de Doenças dos Estados Unidos da América e é actualmente apoiado pelo Banco Mundial. As minas de ouro e platina da África do Sul empregam cerca de 45 mil trabalhadores migrantes e a sua contribuição é considerada essencial para o retorno da actividade económica nesta região durante a pandemia.