Em 2019, a cobertura dos serviços situou-se em 42 por cento e em 2020 o registo foi de 32 por cento. A informação foi revelada, esta terça-feira, pela vice-ministra da Saúde, Lídia Cardoso, que falava durante a cerimónia de abertura da segunda reunião técnica de planeamento familiar, em Maputo.
A vice-ministra falou sobre a necessidade da atenção colectiva para reverter o cenário da redução destes serviços no país. Lídia Cardoso manifestou preocupação ao afirmar que a pandemia da COVID-19 retardou os planos do Governo em garantir que a rapariga tenha a possibilidade de escolha sobre a sua saúde sexual e reprodutiva.
Ainda durante a sessão, a vice-ministra relembrou que os dados do Inquérito de Malária e HIV/SIDA de 2015 (IMASIDA-2015) indicam que uma em cada duas raparigas em Moçambique, de idades entre os 15 e 24 anos, está grávida ou já ficou grávida pela primeira vez.