“A pandemia da COVID-19 expõe desigualdade no mundo”, diz AI

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A pandemia da COVID-19 expõe a desigualdade no mundo. As pessoas desempregadas, profissionais de saúde e mulheres entre os mais afectados. A conclusão é do relatório da Amnistia Internacional (AI) 2020-2021, denominado “A Situação dos Direitos Humanos no Mundo”, divulgado esta quarta-feira.

O relatório apresenta violência contra a mulher, falta de renda ou protecção social para os trabalhadores informais e exposição ao risco de saúde dos profissionais de saúde como os principais factores que expõem a desigualdade.

O relatório analisou a situação dos direitos humanos em 149 países, deste número, 35 são da África Subsariana. O director da AI para a África Oriental e Austral, Deprose Muchena, disse as decisões políticas para conter a pandemia da COVID-19 em África foram discriminatórias.

Muchena disse que as medidas tiveram um impacto económico e social devastador. O relatório destaca que em Junho do ano passado, na África do Sul, 21 mulheres e crianças foram mortas por parceiros íntimos. Na Nigéria, durante o confinamento obrigatório, foram registados cerca de 3.600 casos de violação sexual.

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