Agricultores do centro e sul do país adoptam técnicas de conservação para fortalecer a produção. No total são 20.000 agricultores das províncias de Tete, Manica, Sofala e Gaza que beneficiaram da formação em técnicas agrárias de conservação, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, FAO.
Segundo a FAO, os agricultores foram instruídos para adoptar técnicas para a agricultura mecanizada e rotação de culturas. A iniciativa visa também reduzir o máximo possível o nível de alteração da composição do solo e aumentar a produtividade.
O oficial de programas da FAO, José Matsinhe, acrescentou que se espera estender a abrangência das formações, garantindo que em outros pontos do país os pequenos agricultores adoptem também os mesmos modelos de produção.
A maior parte da população no país recorre à agricultura de subsistência como único meio para fugir à fome. Dados da FAO indicam que em Moçambique 66 por cento da população vive nas zonas rurais e, deste grupo, 90 por cento depende da agricultura para sua sobrevivência.