Aumentam as taxas de insegurança alimentar em alguns países centro-americanas

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As taxas de insegurança alimentar subiram em 400 por cento em quatro nações centro-americanas desde 2018. Trata-se de El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. Os dados foram divulgados, esta terça-feira, pelo Programa Mundial de Alimentação (PMA). Os dados do PMA revelam que, desde 2018, o total de afectados por insegurança alimentar subiu de 2,2 milhões para oito milhões.

De acordo com o PMA, a crise de fome foi provocada pela COVID e eventos climáticos extremos. O chefe do PMA para a América Latina e Caribe, Miguel Barreto, disse que a recuperação deve ser longa e lenta. Barreto disse ainda que por causa da pandemia os alimentos ficaram mais caros nestas regiões.

Miguel Barreto lembrou também dos furacões que afectaram as regiões, o que dificultou o acesso a alimentos para mais fragilizados. No início de fevereiro, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revelou que a pandemia da COVID-19 deixou 270 milhões de pessoas a passar fome em 2020. Na ocasião, o secretário-geral OCDE, Ángel Gurría, disse que o problema vai continuar enquanto a pandemia persistir.

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