Cerca de 565 mil pessoas fugiram de suas zonas de origem em Cabo Delgado

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Mais de 565 mil pessoas fugiram de suas zonas de origem, na província de Cabo Delgado, desde que os ataques de grupos armados começaram em 2017. Os dados foram partilhados pelo governo moçambicano.

A Organização das Nações Unidas (ONU), manifestou preocupação com o agravamento da crise humanitária, e o aumento da violência que forçou milhares de pessoas a abandonarem suas zonas de origem.

Para os directores regionais de várias agências da ONU que visitaram os deslocados naquele ponto do país, a falta de alimentação adequada, água, saneamento, abrigo, saúde, protecção e educação, agrava está situação que já é considerada terrível.

A iminente estação de chuvas também é um risco, em um país sujeito a choques climáticos extremos, como aconteceu em 2019 com os ciclones Idai e Kenneth e mais recentemente pelo Chalane que atingiu as mesmas populações afectadas pelo Idai. Os representantes da ONU pediram uma expansão urgente dos programas de protecção, saúde, alimentação e nutrição, bem como intervenções de vacinação e aconselhamento psicossocial.

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