As doenças não transmissíveis são responsáveis por cerca de um terço de todas as mortes em Moçambique. A informação foi avançada esta quarta-feira pelo ministro da saúde moçambicano Armindo Tiago, durante o lançamento do CO-Secretariado da Rede das Doenças Crónicas e Não Transmissíveis e Pobreza (NCDI POVERTY).
Tiago considera que o consumo abusivo do álcool, tabaco, sal, açúcar, alimentos gordurosos e o sedentarismo estão entre os principais factores que contribuem para as doenças não transmissíveis. Estes factores de risco tem mostrado um aumento progressivo, segundo estudos realizados entre 2005 e 2015.
A prevalência da hipertensão arterial, passou nesse período de cerca de 33 por cento para 39 por cento. A prevalência das diabetes no país registou um crescimento na ordem de cinco por cento, saindo dos 2.8 por cento para 7.4 por cento.