Cerca de quatro milhões de pessoas poderão ser afectadas pelo impacto negativo do ciclone Chalane em Moçambique. A previsão foi feita no último domingo, pelo presidente da República, Filipe Nyusi, durante o encontro com o Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE).
Além dos quatro milhões de moçambicanos, prevê-se que o impacto negativo do ciclone possa afectar também seis mil escolas e 550 unidades sanitárias. Nyusi disse que caso as previsões se concretizem, o ciclone vai atingir a costa moçambicana entre os dias 29 e 30 de dezembro.
O Presidente da República aproveitou a ocasião para apelar à retirada da população que vive nas zonas propensas às inundações, nas províncias de Manica, Sofala, Zambézia e Inhambane. Filipe Nyusi lembrou que o país teve uma experiência recente com ciclones, tendo, com Idai por exemplo, sido as inundações a causar mais estragos. Segundo o presidente, a melhor forma de garantir protecção das possíveis inundações é a retirada de todos os que estão nas zonas de risco.