Dois mortos e 12 feridos é o resultado da passagem do Ciclone Chalane pela zona centro do país. O ciclone deixou ainda 240 pessoas sem abrigo, com o desabamento de 68 casas. Cerca de 30 escolas e unidades sanitárias ficaram parcialmente destruídas.
O balanço foi feito, na última quarta-feira, pelo Centro Operativo de Emergência (CENOE). A primeira vítima no distrito de Muanza, na província de Sofala, morreu após o desabamento da sua casa. A segunda morte ocorreu por electrocução na cidade de Chimoio.
A Directorageral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Luísa Meque, avançou novos dados sobre a passagem da tempestade tropical Chalane no país. Meque estima que o fenómeno natural atinja cerca de um milhão de pessoas. As primeiras previsões das autoridades davam conta de quatro milhões de afectados.
A coordenadora residente e chefe do Sistema das Nações Unidas em Moçambique, Myrta Kaulard, disse que Moçambique é um dos países que têm maior vulnerabilidade ao clima. Kaulard advertiu que é importante agora juntar todas as energias da comunidade internacional e pensar mais em Moçambique.