A Comissão de Mulheres Refugiadas recomenda às autoridades de saúde a reforçarem a distribuição de contraceptivos. Através de um estudo sobre o impacto do ciclone Idai em 2019, a comissão recomenda que o Ministério da Saúde expanda a disponibilidade e acessibilidade de contraceptivos em áreas isoladas através da distribuição de anticoncepcionais orais e pílulas de emergência.
O documento faz um apelo também aos parceiros que trabalham na promoção da saúde sexual e reprodutiva da mulher, a reforçarem a gestão de risco de desastres e emergências para mitigar os impactos de desastres futuros e construir capacidade de resposta a emergências a nível nacional e comunitário.
A ONG disse ter detectado pouca informação acerca do Pacote do Serviço Mínimo Inicial para a saúde sexual e reprodutiva da mulher entre os parceiros que responderam ao Idai. A Comissão de Mulheres Refugiadas realça ainda que a falta de informação e o estigma entre os membros da comunidade e prestadores de serviços foi uma barreira para as adolescentes no acesso a serviços anticoncepcionais, cuja importância cresce em momentos de crise (como aconteceu após o ciclone), em que ficam mais expostas a abusos.