A segurança alimentar em África depende da mente de jovens. A conclusão é do estudo feito pelo Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IIAT), denominado “Inovações Agrícolas para Atender aos Desafios mais Urgentes da África: Fome, Desnutrição e Pobreza”.
De acordo com o director geral da IITA, Nteranya Sanginga, é preciso convencer os jovens de que a agricultura é a chave para a criação de alimentos e empregos decente em África.
De acordo com o relatório intitulado “Visão Regional da África sobre Segurança Alimentar e Nutrição” da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 237 milhões de pessoas na África Subsaariana, região onde Moçambique se encontra, sofrem de desnutrição crónica. Segundo a FAO, a agricultura deve gerar 10 a 12 milhões de empregos para jovens a cada ano em todo o continente africano.
O relatório da FAO defende que incentivar o crescimento da agricultura no continente pode-se alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU de atingir a fome zero. Segundo o IIAT, a idade média de um pequeno agricultor em África é 60 anos.