COVID-19: África apresenta maior taxa de mortalidade de doentes dos cuidados intensivos

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O continente africano apresenta uma taxa de mortalidade entre 11 e 23 mortes extras a cada 100 internações de cuidados intensivos, em comparação com a média global. A taxa de mortalidade no continente é de 48,2 por cento.

Os dados constam do estudo denominado “Resultados dos Cuidados Intensivos para COVID-19 em África”, publicados na última quinta-feira na revista científica The Lancet. O estudo que a equipa do Xipalapala teve acesso mostra um cenário desolador para o continente.

Para cada dois pacientes com COVID-19 encaminhados para tratamento de cuidados intensivo, apenas um foi admitido. Os dados confirmam rumores que, no início da pandemia, estimavam que o África seria uma das regiões mais devastadas pela pandemia da COVID-19. Em Março de 2020, o continente tinha um leito de cuidados intensivos por cada 100 mil habilitantes. Na Europa, por exemplo, a média era superior a 11 leitos.

A capacidade limitada do continente para lidar com a pandemia ficou cada vez mais evidente. O estudo mostra que um em cada dez hospitais em África não podia fornecer oximetria de pulso, considerado um requisito básico em cuidados intensivos.

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