As crianças das nações de baixa e média renda ficaram 16 semanas sem aulas, 10 a mais que estudantes de países ricos durante a pandemia da COVID-19.
A informação foi revelada, esta quinta-feira, através de um estudo feito pelo Banco Mundial, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização das Nações Unidas Para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A média de perda escolar foi de quatro meses nos países de renda baixa e um mês e meio para os países de renda alta. A análise indicou também que os alunos dos países de renda baixa e média foram menos propensos ao acesso ao ensino a distância. Um dos motivos para a falta de acesso ao ensino a distância foi a falta de computadores e outros dispositivos aulas a distância. A pesquisa foi feita em 79 países a nível mundial, onde mais da metade já retomaram as aulas presenciais, inteira ou parcialmente.
O chefe da educação do UNICEF, Robert Jenkins, falou em desigualdades de aprendizado entre alunos com acesso à tecnologia e aqueles sem recursos de educação a distância. Para Jenkins, priorizar a reabertura de escolas e repor as aulas perdidas são fundamentais para melhorar a situação dos alunos após a pandemia.