Massinga e Maxixe apresentam a maiores taxas de sero-prevalência do novo coronavírus do país, com 7,4 e 5,5 por cento respectivamente. Os dados divulgados, na última quarta-feira, são do Inquérito Sero-epidemiológico da COVID-19 realizados nas duas cidades da província de Inhambane, entre os dias 8 de novembro e 3 de dezembro.
Segundo o documento do Instituto Nacional de Saúde (INS), entre os grupos profissionais, as Forças de Defesa e Segurança (FADM) apresentam a maior taxa de exposição ao novo Coronavírus nas duas cidades. Massinga, com nível mais alto de exposição, apresenta uma taxa de transmissão de 18,1 por cento para as FADM seguido de atendentes dos estabelecimentos comerciais, com 10,9 e vendedores de mercados com 8,9 por cento.
O INS já realizou o inquérito em 13 cidades moçambicanas, das quais Massinga e Maxixe encabeçam a lista, seguidas de Chokwé com 5,3 por cento, Beira (5,2 por cento), Nampula (5,0 por cento), Maputo (3,8 por cento). Na lista estão, igualmente, Xai-Xai (3,7 por cento), Matola (3,6 por cento), Pemba e Quelimane com 2,5 por cento, Chimoio (1,4 por cento), Tete e Lichinga com 0,7 por cento.