Moçambique enfrenta uma segunda vaga da COVID-19 considerada mais severa qua a anterior. A informação foi revelada, esta segunda-feira, pelo director adjunto do Instituto Nacional de Saúde (INS), Eduardo Samo Gudo. Na ocasião, Samo Gudo informou que a situação pode ser revertida através de restrições reforçadas.
Os dados do Centro de Controle de Doenças da União Africana apontam Moçambique como um dos países com taxas de positividade do novo coronavírus mais alta em África, situando-se nos 31,2 por cento na primeira semana deste mês.
O número de casos por dia, nos primeiros sete dias deste mês, foi de 900, totalizando cerca de 5.500 casos numa única semana. O número de óbitos por dia no país foi de 14, somando 103 em apenas uma semana. Samo Gudo lembrou que Maputo é actualmente o epicentro de COVID-19. O director adjunto admitiu também que o país conta com vários focos de transmissão comunitária, devido à multiplicação de cadeias de transmissão.