Mais testes são necessários para saber se as vacinas contra a COVID-19 são eficientes e seguras para as crianças. O pronunciamento foi feito, na última sexta-feira, pela directora geral assistente para Medicamentos e Vacinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão.
A representante da OMS explicou que, às vezes, pode demorar anos para se comprovar a relação entre segurança e eficácia de vacinas ou de medicamentos em crianças e que qualquer estudo clínico para colocar um medicamento ou uma vacina no mercado, em geral são feitos primeiro com adultos.
As crianças, adolescentes ou mulheres grávidas geralmente são os últimos a receberem o medicamento. Simão acrescentou que duas vacinas foram aprovadas para o uso em adolescentes, as produzidas pela Pfizer-BioNtech e pela Moderna. A representante lembra que adolescentes com doenças associadas precisam ser vacinados contra o coronavírus, uma vez que têm mais riscos de desenvolver uma forma mais severa da doença. Assim como reiterou que as crianças e aos adolescentes, sem doenças associadas, têm um menor risco de complicações severas pela COVID-19.