Cultivo do tabaco coloca em risco a biodiversidade em Moçambique

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O cultivo do tabaco constitui uma séria ameaça à biodiversidade e é provável causa de desflorestação e desertificação em muitos países, incluindo Moçambique. A informação consta de um relatório sobre a produção e comércio do tabaco em África, divulgado esta segunda-feira, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a OMS, o tabaco é uma ameaça a muitos recursos da terra. Seu impacto é sentido de maneiras que vão além dos efeitos do fumo liberado no ar. O cultivo do tabaco destrói o ambiente e ameaça a saúde. Os riscos de saúde a que os agricultores são expostos incluem a doença de tabaco verde.

A doença é causada pela nicotina que a pele absorve durante o tratamento das folhas molhadas, o uso pesado de pesticidas e a exposição ao pó do tabaco, avança o relatório. O documento realça ainda, as tendências no cultivo e produção do tabaco, bem como o comércio dos seus derivados, como o cigarro.

A terceira edição do Relatório Global da OMS sobre Tendências na Prevalência do Consumo de Tabaco 2000-2025 indica que na Região Africana os usuários adultos aumentaram de 64 milhões em 2000 para 73 milhões em 2018. A nível global, as cifras registaram uma redução de 60 milhões no mesmo período. Cerca de 1.77 por cento do PIB de Moçambique advém da exportação do tabaco.

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