Desigualdades colocam em risco os esforços globais para eliminar o HIV como um problema de saúde pública até 2030. A conclusão é do relatório das Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado na última sexta-feira.
O relatório intitulado “Enfrentando as Desigualdades e Voltando ao Trilhos para Eliminar o HIV até 2030” destaca a os factores sociais e culturais que perpetuam as desigualdades, como é o caso das normas de géneros que restringe o uso de serviços de HIV pelas mulheres e serviços de saúde sexual e reprodutiva.
De acordo com o relatório, as normas de género prejudiciais podem afectar as mulheres na tomada de decisão, principalmente na capacidade de recusar sexo indesejado ou negociar sexo seguro, o que as colocam em risco.
A ONU em 2016 estabeleceu a meta de ter menos de 500 mil novas infecções e mortes por HIV a cada ano até 2020. O número de novas infecções, no ano passado triplicou, foi de 1,7 milhão. As mortes relacionadas ao HIV ultrapassaram a meta, foram registados 690 mil óbitos.