Os encerramentos prolongados e repetidos de instituições de ensino, estão a ter um impacto psicossocial crescente nos estudantes, aumentando as perdas de aprendizagem e o risco de desistência. A informação foi partilhada este domingo, pela diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.
Por esse motivo, acrescenta a responsável que o encerramento escolar completo deve ser um último recurso e a sua reabertura em segurança deve ser uma prioridade. Mais de metade da população estudantil mundial, ainda tem perturbações significativas no ensino um ano após o eclodir da pandemia de COVID-19, com escolas fechadas em 31 países, indica a UNESCO. Para permitir um regresso seguro à escola, a UNESCO apelou a que fosse dada prioridade aos 100 milhões de professores e educadores do mundo nas campanhas de vacinação.
A mesma fonte acrescenta que a pandemia de COVID-19 fez perder a nível mundial, dois terços de um ano académico e que actualmente, 800 milhões de estudantes ainda enfrentam perturbações na sua educação. Os dados mostram que a nível mundial as escolas foram totalmente encerradas durante uma média de 3,5 meses desde o início da pandemia.