Entrevistados pela PERC admitem faltar às consultas médicas devido à pandemia

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Nove mil e quarenta e duas pessoas relataram faltar às consultas médicas desde o início da pandemia da COVID-19 em África. O número corresponde a 42 por cento do total dos entrevistados. Os dados são da pesquisa da Parceria para Resposta Baseada em Evidências para COVID-19 (PERC).

Os entrevistados acreditam que os profissionais de saúde devem ser evitados porque podem transmitir a doença. Segundo o coordenador do programa de desenvolvimento da Organização Mundial Saúde para a África, Richard Mihigo, em comentário à pesquisa, o comportamento é motivado por altos níveis de desinformação e falta de informação, o que reduz a confiança na segurança e eficácia em aceder aos serviços de saúde.

Mihigo recomendou se priorize campanhas que combatem informações de fontes não fidedignas. Segundo o estudo, os entrevistados que expressaram alta satisfação com seu governo, líderes comunitários ou Ministério da Saúde foram mais propensos a relatar adesão às medidas de saúde pública do que aqueles que expressaram insatisfação.

O director do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, John Nkengasong, disse que o estudo da PERC fornece informações valiosas para os países adaptarem estrategicamente suas respostas à pandemia.

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