Pouco mais de 280 mil pessoas vivendo em nove distritos, por baixo do Zambeze, localizado no centro de Moçambique, correm sérios riscos de serem afectadas por inundações moderadas na presente época chuvosa, que se aproxima e termina em Março de 2022.
Em causa estão os distritos de Tambara, província de Manica, distrito de Chemba, Caia, Marromeu, Marínguè e Cheringoma, em Sofala, Mopeia e Morrumbala, na Zambézia, assim como Mutarara, em Tete, e a área abrangida é de 14 mil quilómetros quadrados. A informação foi dada pela Secretária de Estado de Tete, Elisa Zacarias, que falava durante a vigésima décima segunda Sessão do Comité da Bacia do Zambeze, recentemente realizado em Tete.
A dirigente lembrou que as populações residentes na bacia do Zambeze são sistematicamente vulneráveis a cheias, o que exige das instituições especializadas e governamentais, a todos os níveis, a melhoria das estratégias de prevenção de modo a minimizar o número de mortes e destruição de infra-estruturas.
O director da Divisão de Gestão da Bacia do Zambeze na Administração regional de Águas do Centro, Instituto Público (ARA Centro, IP), Eurico Saize, assegurou que está em curso a implementação do plano de contingência, que consiste, basicamente, no pré-posicionamento das equipas, medição do caudal e reparação ou manutenção das estações climatológicas.