As matas absorvem cerca de dois biliões de toneladas de dióxido de carbono por ano. A absorção do dióxido de carbono purifica o ar e a água, fornece alimentos, remédios e acomoda a biodiversidade.
A informação consta do relatório sobre Metas Globais de Florestas 2021, lançado esta segunda-feira na abertura do Fórum da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Florestas. Segundo o relatório, a pandemia do novo coronavírus afectou mais de 2,7 biliões de trabalhadores florestais em todo mundo.
O presidente da assembleia geral do fórum da ONU sobre florestas, Volkan Bokzir, disse que a protecção e o manejo florestal são as medidas mais claras e fáceis para regular os padrões de precipitação e ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas. Bozkir disse também que a velocidade de extinção de espécies é de cerca de 100 a 1000 vezes maiores do que a taxa de referência.
A ONU incentiva o reforço de áreas como cooperação, coordenação, coerência, sinergias, compromisso político e acção em todos os níveis em favor das florestas. Em 2019, Moçambique recebeu do Banco Mundial 50 milhões de dólares para reduzir emissões de dióxido de carbono. Quase a metade do território moçambicano é coberto por floresta. O dinheiro serve para combater a desflorestamento no país.