Perto de três biliões de pessoas em todo mundo não têm poder de compra para se alimentarem de forma saudável. A informação foi revelada esta segunda-feira pela Secretária-Geral Adjunta das Nações Unidas (ONU), Amina Mohammed.
A Vice-chefe da ONU lembrou, em Roma, na Itália, que, actualmente, entre 720 e 811 milhões de pessoas no mundo passam fome como resultado do impacto nefasto da pandemia da COVID[1]19 no sector da segurança alimentar.
No ano passado, 2,37 biliões não tiveram acesso a alimentos adequados. Os dados foram partilhados pela dirigente durante a cerimónia de abertura da Pré-Cúpula Alimentar da ONU. Trata-se de uma reunião de três dias que serve de preparação para a Conferência dos Sistemas Alimentares que terá lugar em Setembro próximo, em Nova York, nos Estados Unidos.
No encontro que decorre até quarta-feira, em Roma, serão apresentadas acções de apoio aos países, para que a Agenda 2030 possa ser cumprida na totalidade. Ainda em Setembro deste anos, a Cúpula, junto dos governos mundiais, vai lançar novas acções para facilitar a aquisição de alimentos mais nutritivos e que exigem menos recursos para produção e transporte.