Assinalou-se ontem o dia mundial do combate ao SIDA, num contexto em que 1,7 milhão de infecções e 690 mil mortes são registados por ano, no mundo.
A data é marcada também por um apelo à solidariedade global e responsabilidade compartilhada para superar a COVID-19 e acabar com o SIDA. A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que a data deve servir de lembrete sobre a necessidade de manter o foco numa pandemia global que ainda persiste quase 40 anos após o seu surgimento.
O relatório do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/SIDA (ONUSIDA) denominado “Nós Temos o Poder” revela que as desigualdades acentuadas entre homens e mulheres estão a levar a um maior risco de exposição das mulheres e meninas ao HIV.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que que a COVID-19 tem sido uma chamada de atenção para o mundo que mostra que desigualdades nos serviços de saúde afectam a todos. O chefe da ONU terminou a mensagem lembrando que a saúde é um direito humano e a cobertura universal de saúde deve ser uma prioridade.