Setenta e seis por cento dos 639,924 pacientes com HIV em tratamento antirretroviral em Moçambique alcançaram supressão viral em 2019. O número aumentou em três por cento em relação a 2018.
Os dados constam do último relatório sobre a cobertura de testes de carga viral em Moçambique do Instituto Nacional de Saúde (INS). De acordo com o relatório, as províncias Maputo com 81 por cento, e Tete com 78 por cento, apresentam as maiores percentagens de supressão viral, enquanto as províncias da Zambézia e Cabo Delgado com 73 por cento,Niassa com 68 por cento e Nampula com 64 por cento apresentaram as taxas mais baixas de supressão viral.
Segundo o relatório, indivíduos com 55 ou mais anos de idade fazem parte da faixa etária com maior taxa de pessoas que alcançaram a supressão viral, atingindo 84 por cento. Menores de 15 anos apresentam a taxa mais baixa, com metade dos pacientes com carga viral suprida.
A supressão viral, que pode ser alcançado com adesão ao tratamento, acontece quando a quantidade do vírus HIV no sangue é indetectável através dos testes convencionais. A supressão viral reduz a chance de transmissão da doença e melhora a qualidade de vida.