Insegurança alimentar afecta mais de 98 milhões de pessoas em África

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Cerca de 98 milhões de pessoas foram afectadas pela insegurança alimentar em África no ano passado, contra 59,7 milhões em 2016. Os números representam um acréscimo de 64 por cento em cinco anos, o que coloca o continente como a região do mundo mais afectada pela insegurança alimentar, com 63 por cento das pessoas em situação de insegurança alimentar.

Os dados constam do Relatório Global sobre Crises Alimentares divulgado, no último mês de Maio, pela Rede Global Contra Crises Alimentares.

A região central do continente foi a mais afectada, com um registo de cerca de 40 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. O registo representa um aumento de oito milhões de pessoas comparado com os dados de 2019.

A República Democrática do Congo, Sudão, na Etiópia e no Sudão do Sul e Nigéria são os países mais afectados do continente, com dados que variam de 25 a 33 milhões de pessoas afectadas. Os conflitos armados, choque climáticos, crise do mercado devido a medidas para conter a pandemia da COVID[1]19 foram apontados como as principais causas de insegurança alimentar no continente.

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