Moçambique caiu quatro posições no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa 2021. O país ocupa agora centésimo oitavo lugar. A informação consta do relatório dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado na última terça-feira.
Além de Moçambique, outros países da África lusófona desceram no ranking mundial da liberdade de imprensa, como é o caso da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. A Guiné-Bissau que desceu um lugar, está agora nonagésima quinta posição.
Apesar de ter descido dois lugares, Cabo Verde continua na lista dos 30 países mais bem colocados, no vigésimo sétimo lugar a nível mundial. Cabo Verde é o país africano lusófono melhor classificado no Índice. Angola registou melhoria no ranking. O país subiu três lugares e ocupa agora o centésimo terceiro lugar no ranking mundial.
No novo índice mundial conclui que 73 por cento das nações do mundo têm problemas com a liberdade de imprensa. Para os RSF, os países utilizaram a pandemia do novo coronavírus para bloquear o acesso dos jornalistas à informação, fontes e reportagens no terreno. Os RSF salientaram também a queda na confiança do público no próprio jornalismo.