Moçambique deseja diminuir o risco de mortalidade precoce por doenças não transmissíveis (DNTs), de 18 para 16 por cento. A informação foi tornada publica, este sábado, em Maputo, durante o lançamento do Plano Estratégico Multissectorial de Prevenção e Controlo de Doenças não Transmissíveis para o período 2020-2029.
O país observou, entre os anos de 2005 e 2015, um aumento das doenças cardiovasculares de 33,1 para 39 por cento, diabetes mellitus de 2,8 para 7,4 por cento, cancro de 22,014 em 2012 para 25,631 novos casos em 2018.
Segundo o ministro da saúde, Armindo Tiago, o aumento deve-se a uma maior exposição a vários factores de risco, nomeadamente, consumo excessivo de álcool e de alimentos gordurosos, salgados e açucarados, tabaco e sedentarismo. Para reduzir o impacto das DNTs é necessário aumentar a consciencialização sobre as doenças crónicas e envolver diferentes esferas, nomeadamente o governo, sociedade civil, lideranças comunitárias, família e individuo.