Moçambique registou 32 casos de violação de liberdades de imprensa e de expressão em 2020. A informação foi revelada, esta segunda-feira, pelo Instituto para a Comunicação Social da África Austral (Misa Moçambique), por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
De acordo com o relatório do Misa sobre “O Estado das Liberdades de Imprensa e de Expressão”, divulgado ontem, em 2016 o país registou 11 casos de violação de liberdades de imprensa e de expressão.
O número subiu para 21 casos em 2017 e 24 em 2018. Em 2019 os casos reduziram para 20. O ano de 2020 foi o período em que mais casos de violações se registaram nos últimos cinco anos em Moçambique, mais 12 casos que no ano anterior.
O relatório do MISA destacou, entre os registos de violação liberdades de imprensa e de expressão, o desaparecimento de um jornalista e 10 casos de agressões físicas contra os profissionais da comunicação social. O relatório faz referência a declaração do Estado de Emergência para prevenção da COVID-19 que fez aumentar as violações das autoridades, principalmente através de abusos e detenções arbitrárias contra os jornalistas.