O aumento das temperaturas, dos níveis do mar e as alterações das condições meteorológicas ameaçam a saúde humana, a segurança alimentar e hídrica e o desenvolvimento socioeconómico em África.
A conclusão é do relatório denominado “Estado do Clima na África 2019” publicado, esta segunda-feira pela Organização Meteorológica Mundial. A Organização afirma também que o continente aqueceu mais de um grau Celcius desde 1901.
De acordo com o estudo, o ano de 2019 foi um dos três anos mais quentes já registados no continente e essa tendência deve continuar. Os eventos de alto impacto em 2019, com o destaque para o ciclone Idai, que atingiu Moçambique, tendo sido um dos mais destrutivos já registrados no Hemisfério Sul.
O Centro de Política Climática Africano afirma que o aumento das temperaturas afecta a saúde e a economia no continente. Temperaturas mais quentes e mais chuvas elevam o risco de picadas de insectos e propagação de doenças transmitidas por infecções, como malária e febre-amarela.