Os homens entre 18 e 35 anos foram 28 por cento menos propensos a seguir as medidas de segurança contra a COVID-19 do que as mulheres da mesma idade, em África. A conclusão é da pesquisa da Parceria para Resposta Baseada em Evidências para COVID-19 (PERC) denominada “Respondendo à COVID-19 em África: Encontrando o Equilíbrio”.
Apesar do estudo ter constatado que o uso de mascará foi a medida de segurança mais seguida, com níveis de aceitação de 85 por cento, a adesão a outras estratégias de contenção do vírus foi menos aceite. Medidas como festas com aglomeração e passeios teve aprovação de apenas 30 por cento.
As diferenças na adesão às medidas por género também foi objecto de estudo na Europa e na América. Uma pesquisa do Instituto Max Planck, na Alemanha, descobriu que as mulheres adoptam mais medidas preventivas do que os homens. A pesquisa analisou dados da Itália, Reino Unido, Estados Unidos da América e Alemanha. Nesses países, as mulheres foram 10 a 15 por cento mais propensas a aderir as medidas.