O número de migrantes internacionais passou de 164 para 169 milhões entre 2017 e 2019. A informação consta do novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado na última quarta-feira.
De acordo com a pesquisa “Estimativas Globais sobre os Trabalhadores Migrantes Internacionais da OIT”, o aumento foi de três por cento. Segundo o documento, a crise da COVID-19 piorou esse quadro sobretudo para mulheres, que estão mais representadas em empregos mal remunerados, pouco qualificados e falta de acesso a protecção social.
A percentagem de jovens migrantes, com idades entre os 15 e os 24 anos, também aumentou, quase dois por cento, cerca de 3,2 milhões, chegando a 6,8 milhões em 2019. Esse número representa quase 10 por cento do total.
O crescimento está provavelmente relacionado com as elevadas taxas de desemprego jovem em muitos países em desenvolvimento. O relatório mostra que a grande maioria dos trabalhadores migrantes, 86,5 por cento, está em idade activa, com idades entre os 25 e os 64 anos.