O acesso a diagnóstico e tratamento da hepatite C em países de renda baixa e media aumentou 20 vezes entre 2015 e 2018. Os dados constam do relatório publicado, esta quarta-feira, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O relatório denominado “Progresso Global sobre Aceleração do Acesso a Diagnóstico e Tratamento da Hepatite C” destaca a Estratégia Nacional contra a Hepatite Viral, uma iniciativa da OMS para combater a doença.
A OMS informou que cerca de 120 países adoptaram a iniciativa que resultou na redução dos custos de teste e de tratamento para a doença. A Estrategia da OMS foi lançada em 2016, numa altura em que menos de 20 por cento das pessoas que viviam com hapatite C sabiam que estavam contaminadas, e apenas 15 por cento dos diagnosticados recebiam tratamento.
A diretora-geral assistente da OMS, Mariângela Simão, disse que apesar dos avanços, o mundo ainda está longe de atingir níveis de cobertura que levem à eliminação da doença. Só para se ter uma ideia, até o final de 2017, apenas 5 milhões dos 71 milhões de pessoas com hepatite C, o que representa 7 por cento do total que tinham acesso ao tratamento.