OMS recomenda realização de testes de cancro do colo do útero através do ADN

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A Organização Mundial da saúde (OMS) recomendou a realização de testes de cancro do colo do útero através da molécula portadora de informação genética (ADN), ao invés dos testes de inspecção visual actualmente usados.

A recomendação foi feita na última quinta-feira, durante o lançamento da nova orientação para ajudar os países do mundo a fazer progressos, de forma equitativa, no rastreio e tratamento da doença. A orientação da OMS inclui recomendações específicas para mulheres que vivem com HIV.

As recomendações aconselham que o rastreio comece aos 25 anos, com um rastreio regular a cada três anos para mulheres seropositivas e aos 30 anos com rastreio a cada cinco anos para as seronegativas. Segundo a OMS, em 2020, mais de meio milhão de mulheres contraíram cancro do colo do útero e cerca de 342 mil morreram.

Na África Subsariana, são diagnosticados anualmente em cada 100 mil mulheres rastreadas 34,8 novos casos deste cancro e 22,5 dessas mulheres morrem desta doença. Em Moçambique, a OMS estima que a doença poderá afectar, nos próximos anos, cerca de nove milhões de mulheres.

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