ONU propõe desmistificação do albinismo para acabar com a descriminação e violência

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Desmistificar o albinismo deve ser compromisso de todos para acabar com discriminação e violência. O apelo foi emitido último domingo pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante o Dia Internacional da Consciencialização sobre o Albinismo comemorado a 13 de Junho. O continente africano concentra maior número de pessoas albinas, principalmente a região subsaariana.

A prevalência do albinismo na América do Norte e na Europa é de uma em cada 20 mil, enquanto os países da África Subsaariana como Tanzânia, Zimbabwe e África do Sul a prevalência é de uma em cada mil pessoas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que é incompreensível que os mitos que reforçam o estigma, a discriminação e a violência sobre pessoas albinas ainda existam nas atitudes e práticas culturais em todo o mundo.

Em Março, a Comissão Moçambicana dos Direitos Humanos informou que desde 2014 cerca de 114 pessoas albinas desapareceram no país. Desconhece-se as circunstâncias dos desaparecimentos, mas suspeita-se que estejam ligados às perseguições, violência e discriminação.

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