A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), abriu, ontem, a sua 31.ª Conferência Regional para África. No encontro, os países africanos vão analisar, entre outros assuntos, a crise alimentar no continente.
O evento é marcado pela pandemia da COVID-19 que agravou a insegurança e os níveis de subnutrição em vários países do continente. Segundo uma declaração emitida em Setembro, pela Save the Children, 67 mil crianças na África Subsaariana estão em risco de morrer de fome extrema até ao final do ano devido a crise global causada pela pandemia da COVID-19.
No primeiro dia da reunião, os países discutiram a necessidade de construir sistemas alimentares e agrícolas resistentes a choques climáticos, como secas e inundações, pragas e doenças transfronteiriças, assim como factores que determinam os progressos na segurança alimentar e nutrição. Para o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para África, Abebe Haile-Gabriel, o continente deve tomar medidas corajosas e aceleradas para enfrentar as crises que se sobrepõem.