Pandemia aumenta índice de gravidez entre as comunidades mais vulneráveis

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O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) considera que a pandemia da COVID-19 fez com que pessoas com acesso a serviços de saúde reprodutiva adiassem a decisão de ter filhos, enquanto os índices de gravidez aumentam entre as populações mais vulneráveis em todo o mundo. A informação foi divulgada no último domingo pelo UNFPA por ocasião da celebração do Dia Mundial da população.

O UNFPA diz ainda que factores como falhas no acesso a anticoncepcionais, o confinamento, levam a um aumento da taxa de fertilidade entre as comunidades mais vulneráveis. Para a directora-executiva do UNFPA, Natalia Kanem, a pandemia pode até influenciar nas escolhas, mas o que não muda é o direito de decidir quando ter um bebé ou o direito em querer ou não formar uma família.

No ano passado, a província de Nampula bateu o recorde nacional de nascimentos. A chamada capital do Norte registou 238 mil nascimentos, o que coloca um grande desafio para o país, quando se olha para a relação população e o acesso aos serviços básicos.

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