Doze milhões de mulheres no mundo tiveram serviços de planeamento familiar interrompidos devido à pandemia da COVID-19. O facto levou a 1,4 milhão de gravidezes indesejadas.
Os dados são de um relatório do Fundo das Nações Unidas para Actividades Populacionais (UNFPA), divulgados última quinta-feira. O relatório analisou os serviços de planeamento familiar de 115 países de rendas media e baixa, entre Março do ano passado e Março deste ano.
Segundo a UNFPA, as previsões iniciais revelavam que as interrupções do fornecimento de serviços de planeamento familiar poderiam afectar cerca de 47 milhões de mulheres, o que poderia levar cerca de sete milhões de mulheres à gravidez indesejadas.
A agência das Nações Unidas destacou acções rápidas para melhorar esses serviços durante a pandemia. Entre elas, está o envio de mensagens por SMS a mulheres para aconselhamento de planeamento familiar em centros de saúde.