Com a notificação de cerca de 500 casos da peste bubónica e 20 mortes no último ano na República Democrática de Congo (RDC), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) mostrou-se preocupado, por meio de um comunicado feito na última semana, com a situação no país.
Para a agência, o ressurgimento da peste na RDC, concretamente na província oriental do Ituri, agrava a insegurança e pobreza de crianças no país. Uma investigação do UNICEF, em três áreas do Ituri, concluiu que as crianças são as mais susceptíveis ao risco de contrair a peste. Apesar de ser uma doença que desencadeou uma pandemia na Europa nos anos de 1300, com morte de quase 35 por cento da população, casos da doença tem sido notificado em vários países do mundo.
Segundo a OMS, entre 2010 e 2015, 3.248 casos e 584 mortes por peste bubónica foram registados no mundo. Em Novembro de 2017, Madagáscar assistiu um dos piores surtos recente da doença, com 2.119 casos e 171 mortes. No ano passado, outros casos foram notificados na China, Mongólia e nos Estados Unidos da América. Também conhecida como peste negra, o doente apresenta inchaços no corpo e manchas negras na pele. A taxa de fatalidade da doença está acima de 50 por cento.