Estudo realizado por pesquisadores do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas e do Centro Médico da Universidade de Gottingen aponta que moléculas identificadas no sangue podem indicar demência iminente.
Estas descobertas do estudo foram recentemente apresentadas na revista científica EMBO Molecular Medicine e são baseados em estudos humanos assim como experimentos de laboratório. De acordo com a equipa do estudo, o biomarcador descrito é baseado em níveis de medição de microRNAs.
Apesar dos avanços dados, não é adequado ainda o uso prático razão pela a qual os cientistas pretendem criar um teste de sangue simples que deverá ser aplicado em cuidados médicos da maioria para avaliar o risco de demência. Portanto, quando os sintomas de demência começam a se manifestar, significa que o cérebro já foi gravemente atingido e danificado. Contudo, seus estudos em ratos e culturas de células, os pesquisadores também avançaram que os três microRNAs influenciam consideravelmente os processos inflamatórios no cérebro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há cerca de 55 milhões de pessoas a viver com demência em todo o mundo. Deste número, 8,1 por cento são mulheres e 5,4 por cento são homens com mais de 65 anos de idade. Ainda de acordo com a OMS, até 2025, o número de pessoas com demência poderá aumentar significativamente para 139 milhões de pessoas.